7:50h chegados à área de prova, nas instalações do CNEMA - Santarém. Já se sentiam algumas movimentações nos levantamentos de dorsais e o afinar das bikes dos mais madrugadores.
8:10h já eramos mais de 1centena junto aos portões para colocação das bikes nas 1ªs filas da grelhas de partida, 40/80km. Frio de rachar...
9:30h arranque da Prova dos atletas federados e 9:40h Maratona. Passados outros 10min, cerca de 1900 atletas partiam para a Meia-Maratona FestivalBike, fazendo cerca de 5km pelas bonitas e animadas ruas da cidade de Santarém.
Após 1:55h e 48km de pura adrenalina por singles fantásticos, numa prova mto rolante sempre com bastantes topos mas rápidos de ultrapassar eis que dava por terminada mais um excelente prestação da minha nova Rainha. Desta vez, deu bem para notar as diferenças, desde a aceleração, às passagens pelas zonas tecnicas mais agressivas, a subir... simplesmente fantástica! Sabe bem quando o corpo puxa e a burra corresponde à altura!
Paddock muito bem organizado, a fazer sentir um ambiente de prova internacional e que realmente foi, volta pela cidade com aquela rampinha inicial indispensável para separar andamentos e alongar o aglomerado de atletas que se alinharam à partida.
Circuito globalmente bem marcado, sem grandes falhas, zonas de abastecimento qb, zona de espectáculo bastante bem concebida, embora mais tarde reconheça que talvez não tivesse sido devidamente dimensionada para a quantidade de atletas inscritos, o que veio a estragar um pouco a maravilhosa ideia que tiveram, ainda assim valeu pela ideia!
Como este houve mais alguns exemplos de zonas bem pensadas mas desajustadas com a realidade da quantidade de participantes. Por exemplo uma passagem de ribeira por uma ponte de paletes que era suficiente para meia dúzia de atletas mas que foi um risco enorme quando começaram a chegar aos grupos mais numerosos, provocando até diversas quedas algumas aparatosas...
Também a passagem por um viaduto no alcatrão, em que para não se cortar uma das vias da faixa de rodagem obrigaram os atletas a passar pela parte pedonal que não tinhas mais de 80cm de largo entre o rail e o corrimão da ponte (gostava de saber como lá passaram os free-riders:) ) Para os mais ágeis era como se de gincana se tratasse, mas acredito que para quem não está tão habituado e que possa vir num grupo de 20 ou 30 pessoas deva ter sido outro caos!
Balneários usei os da zona de meta, que pelo que percebi eram a solução mais pratica e rapida pelo que seria de esperar que fossem de pior qualidade e maior confusão, mas pelo contrário, a meu ver e dados as condicionantes existentes correu td na perfeição!
Excelente ideia a do parque de bikes, em que podiamos deixar a burra guardada nos "bengaleiros" enquanto tomavamos banho e passeavamos pela Feira sem que precisassemos de nos preocupar se estava à chuva, ao sol ou até exposta a eventuais amigos do alheio!
Almoço, por receio das filas que se iriam gerar com tanta inscrição, optamos por não participar e acabou por ser mm no Zé das bifanas. Afinal aquilo era mm um ambiente de Feira, logo havia que agir em conformidade, algo simples e rápido a revelar-se uma boa escolha!
Exposições 5*! Apesar da actual crise que o País atravessa foi notorio o esforço das marcas em estarem presentes para divulgar as suas novidades para 2012 e aproveitarem para se familiarizar com o publico-alvo, proporcionando assim um espectáculo extra e algumas boas oportunidades de negócio com vários descontos e brindes! Também as restantes actividades que se iam desenvolvendo ao longo do dia, como as provas de dirt, demonstrações de trial, downhill, etc ajudavam ao ambiente de festa que se pretendia.
No global dou nota bastante positiva e os sinceros parabéns por todo o empenho da Organização em mais um evento de topo que se realiza no nosso País. Também de salientar o excelente exemplo de umas das poucas marcas e julgo que a mais antiga de fabrico de bicicletas portuguesa, a Orbita, ao associar-se a este Evento de uma forma tão visivel e empenhada. Só por este gesto já merece toda a nossa atenção e maior admiração para que de futuro também nos possamos vir a "gabar" de ter uma marca nacional a dar cartas nestes ambientes mais ligados à competição, sobretudo numa altura em que tanto se apela ao consumo de produtos nacionais.
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